Fernando Meinberg Mauad - Psiquiatra

Esquizofrenia

Os sintomas mais comuns da esquizofrenia envolvem alterações específicas do pensamento, da percepção sensorial, do comportamento e do afeto.

Por Fernando Meinberg Mauad dia em Tratamentos

Esquizofrenia
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A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico que afeta aproximadamente 1% da população mundial e acomete tanto homens quanto mulheres. O aparecimento dos sintomas geralmente acontece entre o final da adolescência e o início da idade adulta, mas nas mulheres pode ocorrer mais tardiamente. Este transtorno se caracteriza pela presença de sintomas psicóticos, também chamados de positivos ou produtivos, e de sintomas negativos.
 
Os sintomas positivos são essencialmente as alucinações e os delírios. As alucinações são percepções sem que haja um estímulo externo e na esquizofrenia, as mais comuns são as auditivas. O indivíduo acometido escuta vozes que ninguém mais escuta, as quais realizam comentários e comandos ao mesmo. Já os delírios são crenças fixas mantidas com grande convicção e que se mostram imutáveis frente a evidências claras e ampla argumentação. O delírio persecutório é o mais frequentemente encontrado na esquizofrenia, sendo comum o paciente se dizer perseguido por alguém, ser vítima de um complô ou que tem câmeras em casa que o vigiam.

Quanto aos sintomas ditos negativos, ocorre um empobrecimento da vida afetiva, cognitiva e social do indivíduo, evidenciada por um maior retraimento social, pela perda da capacidade de se sintonizar afetivamente com os demais, por um empobrecimento da linguagem e do pensamento, pela diminuição da vontade e da capacidade de realizar algumas atividades e trabalhos, assim como, por um descuido consigo mesmo em relação à aparência e higiene.

Diante do reconhecimento destes sintomas é fundamental que a família, ou o próprio paciente, procure um médico psiquiatra para avaliação. Se diagnosticada a esquizofrenia, o tratamento proposto envolverá o uso de medicação com ação antipsicótica, além de outras abordagens. É necessária a escolha do mais efetivo esquema medicamentoso, com a melhor tolerância e adaptação por parte do paciente, para que a adesão ao tratamento seja também a melhor possível. Vale lembrar que nenhuma medicação deve ser iniciada ou interrompida sem o consentimento e orientação do médico responsável.

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